Os Moonspell foram hoje confirmados para actuarem no dia de Metallica, no Rock in Rio. O cartaz para dia 5 começa-se a compor, sendo as bandas já confirmadas, as seguintes:
Metallica
Machine Head
Apocalyptica
Moonspell
Os Moonspell foram hoje confirmados para actuarem no dia de Metallica, no Rock in Rio. O cartaz para dia 5 começa-se a compor, sendo as bandas já confirmadas, as seguintes:
Metallica
Machine Head
Apocalyptica
Moonspell
WITHIN STRIKING DISTANCE from Ground Zero sits a SMOLDERING INTERNATIONAL CAULDRON, the United "Abominations" as it were. Forged to prevent wars and thow us in the face of disaster, and stood silent while terrorization took hostage the world.
In a mire of hypocrisy the UN ignores sex crimes by its “blue helmets”. And enables terrorism, so in the end its failed And the U.N., is where our so-called friends get to stab us in the back, and we pay 22% of their tab to host our enemies here at home.
É com este monólogo que começa a música que dá título ao álbum United Abominations dos Megadeth, de Dave Mustaine. Mas, começa na capa, com o edifício das Nações Unidas a ser atacado ao estilo do 11 de Setembro, a saga anti-americanista muito em voga nos tempos que correm – tanto na música como um pouco por toda a forma de arte -, mas ao contrário de tantas criticas infundadas e vazias de conteúdo atiradas a um certo comercialismo, Dave Mustaine só continua aqui o que sempre exteriorizou através das suas letras e interiorizou nos álbuns dos Megadeth.
O 11º álbum do quarteto é completo de músicas cativantes que agarram o ouvinte logo à primeira audição, não sendo por isto que se torne num álbum banal e passageiro, antes pelo contrário. Incrível a forma como este registo associa verdadeiro speed/thrash metal a uma admirável capacidade melódica. É completo de transições verso-refrão absolutamente arrasadoras, assim como variações entre pesadíssimos power chords e melódicos dedilhados.
De realçar os solos de guitarra que fulminam todo o álbum, indo desde os aceleradíssimos, característicos do speed/thrash metal, aos mais ambientais e criativos.
Como pontos altos do registo temos Sleepwalker, Washington Is Next!, United Abominations, Gears Of War e Burnt Ice. O tema que não se encaixará tão bem será a revisitada A Toute Le Monde (Set Me Free), com voz adicional de Cristina Scabbia (Lacuna Coil). Apesar de ser uma versão francamente bem conseguida, fica a destoar num álbum tão conceptual como este. Ficaria melhor como tema-bónus.
São os riffs arrebatadores e os pormenores de produção exímios que fazem com que este lançamento não seja só mais um álbum de metal, mas sim, o trabalho que vem como que uma lufada de ar fresco a um género onde as bandas genuínas estão a dar de si.
Com este 11º álbum de estúdio do ex-Metallica responde-se à questão: Como é que um génio como Mustaine poderia ter permanecido numa banda de génios com egos gigantescos e conseguir expressar toda a sua veia artística?
Dave Mustaine acertou, decididamente, o pulso ao produzir um registo que os fãs há tanto tempo almejavam. Uma pérola em 2007.
Letras: 8/10
Técnica: 9/10
Criatividade: 7/10
Vigor: 9/10
Avaliação geral: 8.25/10
Cast the way é trilhar o caminho, caminho esse que se quer mais cru e directo. Agora com nova formação - Pepe de Souza, na bateria e Ricardo Barriga, na guitarra -, os Primitive Reason deixam os adornos multi-instrumentais, mas não é por isso que tiram o pé do acelerador.
Este EP (de edição limitada e passível de encomenda através dos sites da banda) precede o 6º álbum do quinteto transnacional - radicado no nosso país -, a sair em meados do ano actual, e é, como alguém disse, uma boa entrada antes do prato principal – que se adivinha fantástico.
A abrir Cast the Way temos a música homónima, a debitar reggae e metal em laivos progressivos. Nesta faixa a bateria não tem descanso, numa actuação activa e possante. Excelente prestação vocal de Guillermo De Llera, numa música que encaixa bem na caracterização da banda. Thus the Rust, a música seguinte, transporta-nos numa calma viagem, com o rap de Llera ao volante, para, aos 3:38m, sermos sacudidos por uma vaga de poder, a crepitar hardcore por todos os lados. Segue-se The Reckoning Beneath, a mais reggae do conjunto, algo arrastada em certas partes (e que bom que assim é!). A finalizar o disco, Init Inus, portadora de uma excelente linha de graves e sãs divagações de guitarra, transporta-nos em mais uma viagem, que começa a norte da Europa, e acaba na América do Sul, em verdadeiras texturas salsa.
Cast the Way continua o valente trabalho de quebrar barreiras e convenções musicais. A banda continua fiel às suas raízes e ideais; soam originais e preenchidos, iguais a si próprios, numa quimera de estéticas harmoniosas, de fusão de sonoridades, em grooves intensos.
Cast the Way é Metal, é Funk, é Reggae, é Hardcore, é World Music… é Primitive Reason no seu melhor!
Em Fables From A Mayfly passeia-se por terrenos alternativos, em que a presença constante do sintetizador, torna este, um álbum extremamente ambiental e de temas preenchidos. Mas, o que se realça neste registo é a voz de Darroh Sudderth – que se quer maior que o mundo, ouça-se a Walls of Jericho.
Deste registo há que destacar 6 temas (obrigatórios, o que em 11 será mais de metade). Dance Of The Manatee catapultou-os para as radios - “We marys had ourselves a ball. Oh, yes we did. We marys had ourselves a ball, I must admit” Tal refrão orelhudo não me sai da cabeça. The Wife, The Kids, and the White Picket Fence com uns toques verdadeiramente pop. A Seafarer’s Knot parece explodir em todas as direcções, uma música que aguentava 20 minutos sem perder a piada. A Wolf Descends Upon the Spanish Sahara (títulos tão estranhos como as letras) leva a voz de Darroh a um pedestal. Walls Of Jericho é, de momento, a minha favorita, com uma guitarra a fervilhar e umas vocalizações extremamente versáteis. Por fim, Tall Tales Taste Like Sour Grapes é a ode aos bobos da corte de outrora (sintetizados por obra da modernização).
Este é um álbum épico, de coração na mão, onde, apesar de cada tema se suster isoladamente, é necessário ser ouvido como um todo, e aí, pode-se ouvir o desenvolvimento de sendas de uma qualquer viagem, que se desenha num loop de sons, atmosferas, emoções.
Sem dúvida que Tankian sabe observar talentos. Os Fair To Midland são os seus meninos-prodígio, e com a liberdade criativa e meios que lhes proporciona, tende a tornar este quinteto num sério caso de sucesso.
Deixem crescer estes rapazes e lembrem-se: o "midland" sulista está prestes a explodir!
Letras – 8
Técnica – 7
Criatividade – 9
Vigor – 9
Classificação Geral – 8.25/10
First, let me congratulate you for the great band Fair To Midland is and thank you for accepting to do this interview.
LAF - So, Cliff, tell me about the joining to Serjical Strike.
CC- Serjical Strike was the best label for us to get on because of Serj [Tankian]. It is very hard to find a label in this industry that has people that truthfully respects and cares about their artists. Serj is one of those people.
LAF - How is like to work with Serj Tankian?
CC - It is great. We got to put down the music on the album the way we wanted it because of Serj. He is a very enlightening human being.
LAF - Fables From a Mayfly... is receiving positive critics everywhere, Dance of the Manatee is getting airplay across America and you played at Coachella Festival last year. How are you guys facing the fact of suddenly have all the eyes over you?
CC - Well sometimes it is a little odd, but for the most part it doesn't phase us. We play the same show for 10 people that we do for 10,000 so it is all the same in that respect. We are very appreciative of the kind words people have been saying in reviews.
LAF - Your composition style is so original that is extraordinary to listen those rhythm variations and instrumental combinations. How works your composition process?
CC - Well a lot of the songs will be put together by one of us mostly and then brought to the table to add vocals too. I think that has a lot to do with where he ends up going vocally. We also have varying musical tastes in the band such as country, metal, pop, none, industrial, stoner rock.
LAF - In this record we are presented with a great sense of melody and strength , heaviness at the same time. Who brings the melody and who brings the heavy sounds?
CC - Darroh of course vocally, and Matt has a great sense of where each song should go when I am playing all of the heavier riffs I compose. I tend to be the heaviness.
LAF - Fables From a Mayfly... could be seen as the starting point of a great career?
CC - It could be looked at in many ways nowadays. I will be optimistic and say yes.
LAF - Maybe you have been asked this thousands of times, but what musical genres define Fair To Midland? Prog Rock, Alternative Metal, Art Rock?
CC - I can see art rock more so than prog. I remember this being the "no comment" question for me at all of the interviews [risos]. I always tell people we are a Patsy Cline cover band, but I don't think you can get away with that.
LAF - Could we expect an European tour this year?
CC - I am hoping for one, but moneywise I don’t see it happening for a good amount of time.