31 março 2008

Citação #2

"This is a way of life, Heavy-Metal. Iron Maiden, Megadeth, AC/DC, Metallica... all this bands, it stands for something and it's not just the music, it's the lifestyle!"

Dave Mustaine

29 março 2008

Billy Idol

L.A. Woman (The Doors cover)


28 março 2008

In Flames

The Mirror's Truth

Data de Lançamento: 07/03/2008
Label:
Nuclear Blast
Alinhamento:
01. The Mirrors Truth
02. Eraser
03. Tilt
04. Abnegation







The Mirror’s Truth é o Single que precede A Sense of Purpose, o próximo álbum dos In Flames a sair a 4 de Abril. Envolto num manto de pessimismo, devido às sonoridades mais pop a que a banda se anda a colar há uns anos, The Mirror’s Truth chega como uma ponte entre as sonoridades mais bruscas, tão bem conseguidas pelos primeiros trabalhos da banda (compara-se muito ao Soundtrack to Your Escape) e o metal-core de Come Clarity. Andérs Friden pôs um certo travão às vocalizações emo, contudo ainda possui muitos traços.

Não vale a pena estar a escrutinar música a música este mini-álbum. Basicamente a sonoridade, apesar de mais brusca, é a mesma dos últimos álbuns. Não há nenhuma música extraordinária, mas também, não há nenhuma música má. Mas porquê não analisar a fundo? Porque apenas o tema The Mirror’s Truth constará em A Sense of Purpose, e porque de hoje a 8 dias já cá está o LP. Uma coisa é certa: superou as minhas baixas expectativas.


Letras: 8/10
Técnica: 8/10
Criatividade: 7/10
Vigor: 6/10
Avaliação geral: 7.25/10

27 março 2008

Citação #1

"There are a lot of bands using self-abuse as a marketing gimmick. Metal music has been ambushed by a fashionable West Coast wasted look-you know, the red bandanna and the heroin needle sticking out of your arm. I think that's disgusting."

Bruce Dickinson acerca do hair-metal.

26 março 2008

Rock in Rio Lisboa com cartaz fechado

E é o seguinte:

30 MAIO
PALCO MUNDO
Lenny Kravitz (23h45)
Amy Winehouse (22h00)
Ivete Sangalo (20h30)
James Morrison (19h00)

SUNSET ROCK IN RIO
Sam the Kid & Cool Hipnoise (19h50)
Ricardo Azevedo & Lúcia Moniz (18h15)
Philarmonic Weed & Prince Wadada (17h00)

ELECTRÓNICA
Paul Van Dyk
DJ Axwell
Diego Miranda
Mary Zander

31 MAIO
PALCO MUNDO
Bon Jovi (23h45)
Alejandro Sanz (22h00)
Alanis Morissette (20h30)
Skank (19h00)

SUNSET ROCK IN RIO
Homenagem a Rui Veloso: Expensive Soul & Sara Tavares (19h50)
João Gil & Tito Paris & Marisa Pinto (18h15)
NBC & Verónica Larrenne (17h00)

ELECTRÓNICA
Carl Cox
Christian Smith
François K
Carlo Dall' Anese

1 JUNHO
PALCO MUNDO
Rod Stewart (23h45)
Joss Stone (22h00)
Tokio Hotel (20h30)
Xutos e Pontapés (19h00)

SUNSET ROCK IN RIO
Boss AC & Vitorino (19h50)
Ala dos Namorados & Rão Kyao & Nancy Vieira (18h15)
Jazzinho & Melo D (17h00)

ELECTRÓNICA
David Morales
Dimitri From Paris
Tony Humphries
Mário Roque
Leote

5 JUNHO
SUNSET ROCK IN RIO
Metallica (23h45)
Machine Head (22h00)
Apocalyptica (20h30)
Moonspell (19h00)

SUNSET ROCK IN RIO
Tim & Jorge Palma (19h50)
Wraygunn & The Faith Gospel Choir com The Legendary Tiger Man (18h15)
André Indiana & SP & Wilson (17h00)

ELECTRÓNICA
2 Many DJ's
The Crystal Method
Miguel Quintão
Zé Pedro

6 JUNHO
PALCO MUNDO
Linkin Park (23h45)
The Offspring (22h00)
Kaiser Chiefs (20h30)
Orishas (19h00)

SUNSET ROCK IN RIO
Clã & Convidados (19h50)
Buraka Som Sistema & Deise Tigrona & Bruno M (18h15)
Caim & duas bandas vencedoras dos concursos de bandas de Lisboa e Porto (17h00)

ELECTRÓNICA
Sasha & Digweed
DJ Vibe
Tó Ricciardi
Stereo Addiction

24 março 2008

System Of A Down

Metro (Berlin cover)


22 março 2008

2008: O ano de ouro dos concertos

Ainda não estão fechados os cartazes para a maioria dos festivais de Verão, mas 2008 já é, sem sombra de dúvida, o melhor ano em termos de concertos, senão vejamos os pesos-pesados já confirmados para o nosso país:

Metallica (Rock in Rio)
Iron Maiden (SBSR)
Slayer (SBSR)
Sex Pistols (Paredes de Coura)
Rage Against The Machine (Optimus Alive!)
Bob Dylan (Optimus Alive!)
Neil Young (Optimus Alive!)
The Doors (Marés Vivas)


O problema é que o dinheiro não estica, e escolhas têm que ser feitas...

19 março 2008

Machine Head

The Blackening

Data de Lançamento: 26/03/2007
Label: Roadrunner
Alinhamento:
1.
Clenching the Fists of Dissent
2. Beautiful Mourning
3. Aesthetics of Hate
4. Now I Lay Thee Down
5. Slanderous
6. Halo
7. Wolves
8. A Farewell to Arms


É ao sexto álbum que os Machine Head, formados pelos californianos Robb Flynn (vocalista e guitarrista) e Adam Deuce (baixista), em 1992, rompem com tudo o que fizeram até então, sendo The Blackening um GRANDE ÁLBUM de heavy-metal.


Confesso que só conhecia o Supercharger e o The Burning Red, mas foi devido à notícia da sua vinda a Portugal que decidi ouvir este registo, e não, propriamente, pela primeira razão. A verdade é que cedo me apercebi que aqui havia muito mais que as tendências nu-metal que a própria época em que a banda se formou propiciava, tendências estas transformadas num saudável groove-metal neste The Blackening.


Este é um álbum violento, avassalador, cheio de energia e raiva, onde em cada música se nota a maturidade da banda devido ao exímio sentido de composição musical, o que tornou as músicas bem grandes – note-se que, das 8 músicas que compõem o álbum, metade delas tem mais de 9 minutos.

Por todo o álbum somos confrontados com sucessões de riffs que teimam em não terminar, ao melhor jeito thrash-metal, conjugados com uma progressividade que, embora disfarçada, demonstra a vantagem que uns belos dedilhados podem oferecer ao conjunto geral (particularmente em Clenching the Fists of Dissent, A Farwell to Arms e Aesthetics of Hate). Um pormenor interessantíssimo que mostra a complexidade deste registo, bem como a evolução de Flynn por ter participado na obra-prima The All-Star Sessions, onde co-produziu 4 temas, é o facto de apenas a introdução de Clenching the Fists of Dissent ser formada por 90 pistas!


As letras, em The Blackening, abordam temas como a Guerra no Iraque e, em Aesthetics of Hate presta-se um tributo a Dimebag Darrel, sendo a música uma resposta às declarações de William Grim, nas quais elogia a morte do guitarrista. De notar que esta música valeu aos Machine Head uma nomeação para os Grammys (Best Metal Performance).


Por tudo isto e o muito mais que se percebe a ouvir realmente, o digo: The Blackening é o A Night at the Opera do chamado metal moderno.


Letras: 8/10
Técnica: 9/10
Criatividade: 8/10
Vigor: 9/10
Avaliação geral: 8.5/10

13 março 2008

Judas Priest

Johnny B. Good (Chuck Berry cover)


11 março 2008

Baroness

Dentro de pouco tempo deixarei aqui a minha entrevista aos georgianos Baroness. Inevitavelmente comparados aos grandes Mastodon, o quarteto pratica o mesmo Sludge e Progressive-Metal que os seus conterrâneos. Os Baroness lançaram o seu primeiro registo de originais – The Red Sky – a 4 de Setembro do ano transacto, tendo sido aclamado pela Revolver como o melhor lançamento de 2007. Quem irá responder às questões será Allen Blickle, o baterista da banda.

07 março 2008

Cavalera Conspiracy

Inflikted

Data de Lançamento: 25/03/2008
Label: Roadrunner
Alinhamento:
1. Inflikted
2. Sanctuary
3. Terrorize
4. Dark Ark
5. Ultra-Violent
6. Hex
7. The Doom Of All Fires
8. Bloodbrawl
9. Nevertrust
10. Hearts of Darkness
11. Must Kill

Os irmãos Cavalera (Max e Iggor) juntam-se, de novo, ao fim de mais de uma década, desde os tempos de Roots dos Sepultura, com Inflikted. A eles, juntam-se-lhes Marc Rizzo (Soulfly) e Joe Duplantier (Gojira). Em Inflikted chega-nos a mesma fórmula de Sepultura: Death e Thrash-Metal e, também – ou principalmente - Groove-Metal. As influências tribais continuam a marcar, também, presença na bateria de Iggor (bem patentes em Terrorize e Black Ark).

Max Cavalera continua a cantar em hardcore, potentíssimo e gutural (passe a redundância), e continua fabricante de riffs pesadíssimos e bruscos. Iggor demonstra o grande baterista que é, sempre a injectar peso (do bom) à música. Surpreendeu-me Marc Rizzo (sim, o da mochila), com uns solos muito bons e, até, realmente ambientais. Joe Duplantier denota um bom senso musical e o som do baixo é bem apelativo e audível – vê-se que o peso chega de todos os lados –, e até temos a presença do sintetizador a transmitir ambientes sombrios ao conjunto geral.

Inflikted, Santuary e Black Ark são os temas fortes deste registo, os quais apresentam as características Groove dos Sepultura, de então. O mui falado breakdown de Sanctuary é, de facto, muito bom.

Esperava este lançamento com grande expectativa e confesso que não fiquei muito surpreendido com o resultado final – não querendo isto dizer que o álbum não é muito bom (porque o é!) – mas, justamente por ser um bocado previsível, tal sonoridade. É um álbum rápido e voraz, que funda os seus alicerces na agressividade. É Inflikted que mostra o que uma saudável reunião pode fazer. Aos tão aguardados Cavalera Conpiracy não se podia pedir melhor que isto. Agora, é aumentarmos o volume e regalarmo-nos com esta teoria da conspiração.


Letras: 7/10
Técnica: 7/10
Criatividade: 6/10
Vigor: 8/10
Avaliação geral: 7/10

03 março 2008

Megadeth

Paranoid (Black Sabbath cover)