05 fevereiro 2008

Fair To Midland

Fables From A Mayfly: What I Tell You Three Times Is True

Data de Lançamento:
12/06/2007
Label: Serjical Strike
Alinhamento:
1.Dance of the Manatee
2.Kyla Cries Cologne
3.Vice/Versa
4.The Wife, the Kids, and the White Picket Fence
5.April Fools and Eggmen
6.A Seafarer's Knot
7.A Wolf Descends Upon the Spanish Sahara
8.Walls of JerichoTall
9.Tales Taste Like Sour Grapes
10.Upgrade^ Brigade
11.Say When

Após dois registos de longa-duração, estes rapazes do Texas, foram descobertos por Serj Tankian, e estão agora ligados à sua editora, a Serjical Strike. Editora esta, que lançou o ano passado o último álbum do quinteto: Fables From A Mayfly: What I Tell You Three Times Is True. Baseando-se no metal alternativo, englobando composições experimentais, os Fair to Midland encaixam na categoria musical a que Serj Tankian está relacionado: o Art-Rock. Os texanos, pode-se dizer que são uma mistura de Muse (os tais sintetizadores, embora mais disfarçados) com Linkin Park (mas nem Chester tem esta garra a cantar) e Deftones, ou mesmo, Foo Fighters.

Em Fables From A Mayfly passeia-se por terrenos alternativos, em que a presença constante do sintetizador, torna este, um álbum extremamente ambiental e de temas preenchidos. Mas, o que se realça neste registo é a voz de Darroh Sudderth – que se quer maior que o mundo, ouça-se a Walls of Jericho.


Deste registo há que destacar 6 temas (obrigatórios, o que em 11 será mais de metade). Dance Of The Manatee catapultou-os para as radios - “We marys had ourselves a ball. Oh, yes we did. We marys had ourselves a ball, I must admit” Tal refrão orelhudo não me sai da cabeça. The Wife, The Kids, and the White Picket Fence com uns toques verdadeiramente pop. A Seafarer’s Knot parece explodir em todas as direcções, uma música que aguentava 20 minutos sem perder a piada. A Wolf Descends Upon the Spanish Sahara (títulos tão estranhos como as letras) leva a voz de Darroh a um pedestal. Walls Of Jericho é, de momento, a minha favorita, com uma guitarra a fervilhar e umas vocalizações extremamente versáteis. Por fim, Tall Tales Taste Like Sour Grapes é a ode aos bobos da corte de outrora (sintetizados por obra da modernização).


Este é um álbum épico, de coração na mão, onde, apesar de cada tema se suster isoladamente, é necessário ser ouvido como um todo, e aí, pode-se ouvir o desenvolvimento de sendas de uma qualquer viagem, que se desenha num loop de sons, atmosferas, emoções.


Sem dúvida que Tankian sabe observar talentos. Os Fair To Midland são os seus meninos-prodígio, e com a liberdade criativa e meios que lhes proporciona, tende a tornar este quinteto num sério caso de sucesso.


Deixem crescer estes rapazes e lembrem-se: o "midland" sulista está prestes a explodir!


Letras – 8

Técnica – 7

Criatividade – 9

Vigor – 9

Classificação Geral – 8.25/10

3 comentários:

Anônimo disse...

Tou tao obcecado com eles como tu. Na brinca.. boa review, aliás, as minhas favoritas sao as tuas... nao ha uma ma, por outro lado. Fica bem.

Luís Almeida Ferreira disse...

Obrigado! Realmente, não há músicas más, nem tão pouco, menos boas. E sim, estou um bocado obcecado, não é para menos... :)

Cumprimentos.

Anônimo disse...

QUE SOM BRUTAL Q ESTES GAjos mandam!