24 julho 2008

Festival Marés Vivas - 2º Dia (18/07/08)


No segundo dia do festival o recinto já estava mais composto que no dia anterior, estima-se que 20.000 pessoas. A abrir esteve Tricky com o seu trip-hop, embora eu não tivesse visto. A seguir vieram os já muito batidos Da Weasel. A banda havia anunciado que, para o Marés Vivas, tinham guardado um alinhamento um pouco diferente, isto é, sem os habituais singles, e com particular concentração na fase inicial da sua carreira.



A banda de Pacman e companhia soube prender o público, como habitualmente, e cumpriu muito bem o seu dever. Ninguém deve ter ficado desiludido com temas como Para a Nóia, God Bless Johnny, (No Princípio era) O Verbo ou Dou-lhe com a Alma. Dos temas mais recentes houve as grandes Loja (canção do carocho) e GTA. Nas “pausas” tivemos direito a passagens de Rage Against The Machine e mais para o fim do concerto veio a cover da fantástica (You Gotta) Fight For Your Right (To Party!) dos Beastie Boys. Um belo aquecimento para quem foi para ver Prodigy.



Só o palco para os Prodigy demorou quase uma hora a ser montado, tais eram os ornamentos circenses e as carradas de luzes. Sendo os Prodigy uma banda que eu conhecia pouco, mas o que conhecia gostava, não posso deixar de dizer que fiquei desiludido com as demais músicas.



Sem dúvida que, para quem à frente, foi um concerto intenso, mas o que à vista desarmada parece uma banda muito versátil e original, perde com os beats que começam a cansar, e com a exaustiva fórmula electrónica de ritmos muito carregados. E para quê um baterista? Mas vá… À excepção disto e do exagero de “fucks” de Mc Maxime (?!) até deram um bom concerto. O público fez-se sentir aos clássicos Firestarter, Breathe, Smack My Bitch Up ou Voodoo People. Para o final do concerto ficou a Out Of Space, a bela música de traços reggae. Para os fãs, acredito que tenha sido um grande concerto.


Fotos: Cristina Pinto Pinto (Blitz)

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