21 abril 2008

In Flames

A Sense of Purpose

Data de Lançamento: 04/04/2008
Label:
Nuclear Blast
Alinhamento:
01. The Mirror’s Truth
02. Disconnected
03. Sleepless Again
04. Alias
05. I’m the Highway
06. Delight and Angers
07. Move Through Me
08. The Chosen Pessimist
09. Sober and Irrelevant
10. Condemned
11. Drenched In Fear
12. March To The Shore

Anders Fridén já anunciava a plenos pulmões: “I’m not in this to be a salve”, em 2004, no álbum Soundtrack to Your Scape, e, se há álbum que prove que os In Flames são uma banda livre que não liga a convenções musicais, esse álbum é A Sense of Purpose.

O nono álbum da banda cimenta, de maneira definitiva, o novo som que a banda adoptou desde Clayman e enterra os tempos pesados de Jester Race e Whoracle.

Em A Sense of Purpose denota-se mais um passo na evolução musical da banda, particularmente nas vocalizações limpas de Fridén. Continuamos a presenciar uma dupla de guitarristas que se entende muito bem e uma secção rítmica bem activa e pulsante.

Ao contrário de Come Clarity que dava mais ênfase às guitarras, este álbum volta a colocar os sons electrónicos num plano mais frontal.

Aqui, as músicas do quinteto fundador do Estilo de Gotemburgo, mais conhecido por Death- Metal melódico (embora haja quem lhe apelide de New Wave of Swedish Death Metal) são acessíveis e viciantes, não sendo por isso que haja menos cuidado na parte de composição, que continua a dar provas da genialidade de Jesper Strombald.

Do épico de cortar os pulsos de Chosen Pessimist ao riff fantástico do tema de abertura – The Mirror´s Truth – passando pelo dramatismo de Disconnected, ainda há lugar para o Emo-Core de Drenched in Fear e para o refrão em coro de Alias.

Em a Sense of Purpose, os refrões orelhudos, uma das características mais notáveis dos suecos, são escrutinados numa sucessão de camadas de voz, guitarras e efeitos electrónicos, valendo-lhes a nomeação para uma das bandas que mais se preocupa com os pormenores de produção dos seus registos.

Quando se dá a conformação em relação às novas sonoridades da banda, A Sense Of Purpose toma-se como o melhor álbum a defini-las.

Letras: 6/10
Técnica: 9/10
Criatividade: 8/10
Vigor: 8/10
Avaliação geral: 7.8/10

2 comentários:

Cerebral disse...

Não achei o álbum nada por ali além...
Aborda certamente um público mais amplo que os álbuns anteriores...
É um álbum para ouvir 5 ou 10x e arrumar num canto da prateleira.

Luís Almeida Ferreira disse...

Claramente tenta abrangir o máximo número de apoiantes possível! Disso não há dúvida. E, o seu esquecimento prematuro é prevísivel, sim. Muito bem visto. Resumidamente, é mesmo isso.

Cumprimentos!