29 novembro 2008

Faith No More

O regresso dos Californianos está por um fio: segundo a revista Kerrang!, os Faith No More planeiam regressar já no próximo ano. As mesmas fontes da revista britânica afirmam que alguns locais de concertos estão já reservados para tal enventualidade, bem como alguns festivais de Verão. De recordar que a banda acabou em 1998, tendo dado o seu último concerto em Lisboa.

28 novembro 2008

Motörhead

Dog Face Boy, faixa do álbum Sacrifice, vai aparecer no novo filme de animação da Disney: Bolt - a estrear dia 11 de Dezembro em Portugal. Já anteriormente, em The SpongeBob SquarePants (The Movie), a banda de Lemmy Kilmister havia emprestado You Better Swim à sua banda-sonora.


26 novembro 2008

Anthrax

A banda norte-americana está em estúdio desde 4 de Novembro, com vista a gravar o seu próximo álbum de originais: Worship Music. O registo com o selo da Nuclear Blast deverá ser editado em Maio do próximo ano.

25 novembro 2008

Machine Head

Hallowed Be Thy Name (Iron Maiden cover)



17 novembro 2008

Ram Jam

Black Betty

14 novembro 2008

Sepultura


Os brasileiros editarão em 2009, A-Lex, sucessor de Dante XXI. O registo que incluirá novo baterista - Jean Dolabella -, é baseado no livro Laranja Mecânica de Anthony Burgess (que inspirou, por sua vez, o filme de Kubrick). O alinhamento será o seguinte:

01. A-Lex I
02. Moloko Mesto
03. Filthy Rot
04. We’ve Lost You
05. What I do!
06. A-Lex II
07. The Treatment
08. Metamorphosis
09. Sadistic Values
10. Forceful Behavior
11. Conform
12. A-Lex III
13. The Experiment
14. Strike
15. Enough Said
16. Ludwig Van
17. A-Lex IV
18. Paradox

09 novembro 2008

Painted Black

Numa entrevista bastante clarificadora, Luís Fazendeiro e Daniel Lucas- guitarrista e vocalista dos Painted Black, respectivamente -, conseguiram em 10 respostas falar sobre rótulos musicais, processo de criação musical da banda e sua essência, o espectro musical underground, alguma coisa sobre o futuro desta grande promessa portuguesa, entre muitas outras coisas.

LAF - Os Painted Black têm um nome em Inglês, as letras são em Inglês… porquê Verbo?
Daniel Lucas - É complicado explicar o porquê dessa escolha sem mistificar um bocado. Para uma explicação simples, considero “Verbo” uma palavra forte que consegue transmitir percepções diversificadas a quem a ler. Para um falante português é uma palavra que pode levar a variadas interpretações, mas o mesmo poderá acontecer a alguém que não fale a nossa língua pois o equivalente, por exemplo em inglês ou francês não é muito diferente. Acredito que as palavras numa banda têm de ser tão fortes como a sua música, por isso o título foi ponderado dessa forma, para estar em uníssono com tudo o resto que existe além do título. Mas é livre a outras interpretações.


LAF - Seria Black Metal Melódico ou Ambiental um bom termo para definir os Painted Black?

DL - Sem te querer ofender, não tocamos Black Metal. Não nos inserimos nessa categoria de Metal sonora ou liricamente. Se ouvires bandas que tocam Black Metal (como por exemplo Satyricon, que estou a ouvir agora enquanto respondo à entrevista) vais verificar que não são grande comparação a se fazer à nossa musicalidade. Se tivermos que encaixar Painted Black num rótulo, aquele ao qual temos sido associados é o de Doom Metal. No entanto também temos alguma coisa de Death Metal, como temos de Atmosférico e uma outra panóplia de rótulos. Não temos propriamente uma linearidade musical que se insira numa só categoria. Talvez tenhamos um apontamento ou outro de Black Metal, mas deve ser só isso, um apontamento. Quando estamos a criar música não estamos a pensar que vamos fazer isto soar a Doom ou Death ou o que quer que seja, porque acho até que é uma forma muito restritiva de criar música, ou criar o que quer que seja. Não acho boa ideia querer criar algo e logo à partida estabelecer limites tais como rótulos musicais, que hoje em dia são tantos e variados que chegam a roçar o ridículo. Quem ouve a nossa música é livre de a interpretar como quiser, mas digo-te que se for rotulada logo a princípio, perde-se muito daquilo que realmente fazemos. Dentro de uma só música de Painted Black conseguimos encontrar diferentes espectros do Metal, mas unidos de uma forma coesa, sem costuras. E dentro dos nossos EP's também se encontra essa variedade de faixa para faixa. Aquilo que já até foi confundido por falta de direcção devia ser interpretado como uma escolha de vários caminhos, sem restrições ou barreiras de rótulos. Cada música é uma tempestade feita de outras pequenas tempestades. Em conclusão e depois deste discurso secante, só quero dizer que rótulos “suck”!


LAF - Além das bandas que influenciaram o som dos Painted Black, quais são as outras bandas que vocês ouvem, mas que não estão directamente ligadas ao vosso som?

DL - Seria uma lista enorme. Para mim é mais fácil dizer o que não gosto. Não gosto de dance music. Não tenho nada contra quem gosta ou quem faz dance music. Simplesmente não gosto logo, não ouço. Conheces o canal de televisão francês MCM? Pois grande parte da música que passa nesse canal é o género de música que não gosto. E falando de canais de televisão. Conheces o canal VH1? Gosto muito dos clássicos que passam nesse canal e não só dos clássicos do rock. Dos anos 60 aos anos 90 há muita música de que gosto e não é exclusivamente Metal. Se assim fosse, se só gostasse de Metal ou achasse que só Metal é que é bom seria uma pessoa muito limitada.


LAF - Qual a banda que vocês sonham algum dia poder partilhar um palco, por muito improvável ou impensável que seja?

DL - Também seria uma lista interminável. Mas como só pedes uma digo-te qual é a que está no topo da minha lista: My Dying Bride, porque são a banda que mais gosto (não a única, mas a preferida). E também porque gostava de gozar com o Aaron e apresentar os Painted Black tal como ele apresentou os My Dying Bride em Eindhoven no ano de 1995.


LAF - Luís, em que momentos e locais é que crias dedilhados e solos tão melódicos, ambientais e sentimentais? Onde arranjas inspiração?

Luís Fazendeiro - Bem, primeiro de tudo agradeço as palavras! A inspiração é algo que não consigo controlar mas as minhas ideias, por regra, surgem em casa. É um processo bastante solitário porque preciso de me isolar de maneira a retirar o máximo partido desse momento em que sinto predisposição para compor. Algumas vezes até consigo pressentir a inspiração antes sequer de pegar na guitarra, é muito fruto do momento e do meu estado de espírito na altura. O que é certo é que sempre tive a necessidade de me expressar e quando a música entrou na minha vida do ponto de vista de executante e não de mero ouvinte, ajudou e muito a saciar essa necessidade. É algo inato em mim, mas como podes perceber, é algo que dificilmente consigo definir plenamente por palavras. Tudo o que faço é extremamente pessoal e honesto e o único esforço consciente que faço é já numa segunda fase em que começo a estruturar o que criei e a adicionar outras camadas que ajudem a definir melhor o que pretendo transmitir musicalmente. Relativamente a solos e sem me alongar muito mais, é preciso também dar crédito ao Miguel, o nosso outro guitarrista, que na minha opinião fez o melhor solo do “Verbo”, no interlúdio acústico do tema “The Sin Path”.


LAF - Achas que o vosso som consegue mexer com os sentimentos das pessoas? Acima de tudo, vocês consideram-se uma banda sentimental, apesar do muito bom peso que se ouve por vezes?

LF - Bem, a única certeza que te posso dar é que mexe com os nossos sentimentos! Há sem dúvida um lado bastante emocional na nossa música e deve-se muito à forma como é criada. Se conseguimos ou não ter essa empatia com as pessoas que nos ouve, é algo que não podemos responder. Se existir é extremamente gratificante, mas em última análise, não nos vejo como uma “banda sentimental” mas como uma banda que sente genuinamente o que faz e que o tenta transmitir honestamente. Seja com peso, melodia ou melancolia, o importante é conseguirmos canalizar os momentos maus da vida para criar algo que no fim nos faça sentir bem. Se não estivermos sós nesse caminho, melhor ainda!


LAF - Qual é a tua opinião sobre a cena underground portuguesa? Conta-nos as tuas experiências sobre um meio em que já andas desde 2001: as dificuldades pelas quais vocês passaram, as coisas boas – e más, de certo - de pertencer a este circuito, etc.

LF - Bem, é verdade que começámos actividade em 2001, mas o contacto mais directo que tivemos com o meio apenas foi em 2005, com a edição da nossa primeira demo, “The Neverlight”. Até então as dificuldades que encontrámos foram as que todas as bandas que começam encontram normalmente: dificuldade em arranjar local de ensaio, comprar material, saída e entrada de elementos e fortalecer a nossa vontade de continuar com a banda. As coisas verdadeiramente más estarão sempre relacionadas com a saída de elementos da banda, porque são sempre situações muito delicadas e geralmente com pessoas amigas. Tudo o resto é uma questão de perseverança e de não nos deixarmos abater. O lado bom será sempre o orgulho que sentimos quando nos propomos a algo e o concretizamos, como a gravação das 2 demos. Sentir que nos esforçamos e os nossos objectivos se cumprem, isto sempre com os pés bem assentes na terra! Obviamente que todas as pessoas que recebem e abraçam a nossa música e todos os amigos que fazemos por estarmos neste meio são um presente enorme e que por vezes nos ajuda a crescer como pessoas e nos enriquece a alma. Quanto à cena underground portuguesa, houve claramente um aumento exponencial no número de bandas e paralelamente, o aumento de condições para estas registarem a sua música com melhor qualidade e exporem-na a um maior número de pessoas. O que lamento é a falta de visão de alguns promotores de espectáculos, a contínua resistência de estabelecimentos em ter concertos de metal e o encerramento de locais que antes os realizavam.


LAF - Em que ponto se encontra o vosso álbum de estreia que está para vir? Como está a correr todo o processo?

LF - O nosso álbum de estreia está actualmente a meio! Temos 4 temas registados, dos 8 que o irão integrar. Vamos começar a enviar promo packs para editoras e ver se temos a sorte de aparecer alguém interessado em editar. Entretanto temos já estúdio marcado para acabar as gravações no próximo ano nos UltraSound Studios, em Braga, por isso o nosso objectivo é mesmo terminar o álbum independentemente se conseguirmos arranjar editora até lá ou não.


LAF - Vêem-se a atravessar as fronteiras nacionais nos próximos anos?

LF - É um assunto que já conversámos entre nós, mas até terminarmos as gravações do álbum é algo que simplesmente não vemos a acontecer. Depois disso, iremos com certeza estudar essa possibilidade.


LAF - Há alguma coisa que queiram acrescentar?

LF - Muito obrigado pela entrevista! Votos de sucesso para o Melomanologia, saudações para todos os que estiverem a ler e quem quiser ouvir alguns dos nossos temas ou informar-se mais sobre os Painted Black visitem o nosso site oficial em www.paintedblack.no.sapo.pt e o nosso myspace em www.myspace.com/blacktapestry.

04 novembro 2008

Lamb Of God

Os Norte Americanos anunciaram a data do seu próximo lançamento: dia 24 de Fevereiro do ano que vem poderemos contar com Wrath, o 5º álbum de estúdio da banda que vai acompanhar os Metallica em algumas datas da digressão World Magnetic.